Luís Soares marcou presença na Festa da Mudança em Santo Tirso

Ponto alto da pré-campanha foi porém a presença de António Costa em Santo Tirso, no passado domingo, 30 de agosto, iniciativa na qual Luís Soares esteve presente. Recebido por uma multidão que lotou a Praça Conde de S. Bento, o secretário-geral do PS e candidato a primeiro-ministro, esgrimiu as armas da diferença socialista e apontou claramente os seus caminhos.

Deste modo, a defesa do setor público da educação e do Serviço Nacional de Saúde foram alguns dos compromissos assumidos, merecendo ainda uma especial atenção a questão da privatização da segurança social, expressa em críticas veladas ao modelo de plafonamento proposto pelo atual governo e à sua coligação de direita que na sua “aventura financeira” pretenderá colocar as pensões nas mãos de privados – acusaria.

“Não aceitamos esta ideia que a direita agora tem de que aqueles que mais ganham podem entregar parte das suas contribuições para o setor privado, deixando de financiar a Segurança Social, que é de todos” – denunciaria António Costa no decurso do comício. E concluiria: “não é entregando as poupanças a fundos privados que elas são seguras. Quantos mais casos BES, quantos mais casos Lehman Brothers são precisos no mundo para se perceber que é o setor público que há garantia para o futuro das nossas poupanças e não é na aventura da especulação que podemos confiar?”.

A indicação das grandes causas socialistas como o emprego, que proclamou como “a causa das causas”, do crescimento económico, reforço do rendimento das famílias e defesa dos interesses das empresas na União Europeia, sem pôr em causa a presença e participação no euro, foram outras das tónicas fortes da mensagem alternativa do PS no decurso da ação de pré-campanha. Programa Eleitoral que afiançou “não é apenas uma soma de palavras que o vento pode levar. É um programa, em que cada compromisso que assumimos com cada português é um compromisso escrito que nos obrigamos a honrar”.

Assim, como afirmaria António Costa, o “PS está pronto” para governar e que “há um outro caminho de confiança que Portugal precisa de percorrer”: o do Partido Socialista.